


Entrevista (quase) exclusiva com o pessoal do Genebra. Confira!
É uma dúvida de todos o porquê da escolha desse nome.
Na verdade, esse nome emplacou simplesmente pela sonoridade. Não tem nenhum vínculo religioso, nem parceria com umbandas, muito menos uma mensagem subliminar embutida. Ficou esse nome porque soa diferente dos que costumávamos ver, aparentando criatividade, originalidade, sei lá...
Quem são essas putas do Genebra?
Ao longo desses dois anos, o Genebra - que não é uma banda - já teve quatro formações: Filipe, Mateus e Renan; Filipe, Mateus, Renan e Thiago; Filipe, Mateus, Renan, Thiago e Caio; e, finalmente, a atual: Mateus e Renan. E mesmo com uma enorme vontade de que Genebra tenha uma história interessante, com rapazes interessantes, essa questão é totalmente desnecessária, e para que ela não se torne mais inconveniente, terminemos ela por aqui mesmo.
Ok. Vocês do Genebra se conheciam antes de tocar o negócio?
Que negócio?
Esse blogue, oras!
Ah, sim! Então, nós (Caio, Filipe, Mateus e Renan) estudamos juntos por uns quatro anos em Porto Velho. Até que cada um seguiu seu caminho por um estado brasileiro diferente. Depois surgiu o Thiago, que é um amigo do Filipe, e convidamos pra entrar no blogue.
Vocês são homossexuais?
Próxima.
Qual é o objetivo de vocês?
Se existe alguma razão para a criação deste espaço chamado Genebra, ela seria a seguinte: colocar em prática um jogo macabro e perverso que se baseasse na originalidade que achávamos ter. Não deu certo. Não puramente pela falta de originalidade, mas pela conseqüência de não conseguirmos transformar o Genebra na única coisa que ele deveria ser: o tal jogo. Se não conseguimos convencer as grandes multidões, pelo menos convencemos a nós mesmos de que lidar com a palavra - mesmo que de forma aparentemente despretensiosa - é um ofício dos mais desagradáveis e desgastantes.
Que bonito...
Valeu...
Essa atual formação aparenta uma certa sintonia, vocês têm estilos parecidos, falam sobre o cotidiano de forma fluida, agradável, até recebem elogios. O Genebra pode, então, ser considerado uma base para um projeto maior, consolidado, um site próprio, um portal na internet, um livro talvez?
Possivelmente nos encontramos num grande paradoxo. No início do blogue, pretensiosos por demais, pensávamos, sim, na possibilidade de um livro. Mas nossa escrita era recheada de incoerência, contradições... Hoje, somos modestos o suficiente pra dizer que ela melhorou, está mais agradável mesmo, mas, em compensação, a única coisa que temos em mente é melhorar o visual deste blogue aqui mesmo, uma estilizada, até porque esse negócio de literatura é pra doido...
Falando em escrever, vocês já leram alguma coisa que preste?
Acreditamos que bem mais que você, idiota!
Como o quê, por exemplo?
Próxima.
O que toca na vitrola, quer dizer, no êmepêtrês (risos) de vocês?
Música boa, sem rótulos.
Como o quê, por ex...
Porra, esse cara não cansa não?!
Vocês aparentam inteligência, simpatia...
Obrigado...
Calma, deixem eu terminar de falar, porra!
Desculpa, aí, bichona!
Então... Mas vocês parecem certinhos demais pra umas putas. Vocês já saíram de casa alguma vez que não fosse com o pai do lado?
Mano, nós tomamos até cerveja no bar sozinhos, valeu?
Que gracinha...
Tá. Ok. Nós somos undergrounds, nosso lema é ‘sexo-drogas-e-ronquerrol’, beleza?
Imagino... Muito bem, meninos, vamos pra nossa parte final da entrevista. Um desejo?
Nos livrarmos logo disso.
Palavras que marcaram?
Utopia, nostalgia, pedantismo (risos).
Uma paixão?
Que isso, porra? Orkut, é? Dá logo os parabéns pro Genebra e pronto!
Parabéns, Genebra!!
Valeu, cara. Desliga logo esse microfone e vamos ali tomar uma pra espairecer.