Era assim, e assim mexia o corpo todo. E os quadris num movimento avantajado, jogado, esbanjando inocência, há muito perdida, aliás. E era lânguida, e bela, e escorria por entre os dedos, as pernas, os nós. Os seios firmes, as coxas grossas.
E ela estava simplesmente falando.
Eu via isso para todos. Via isso nela o tempo todo, praticamente. Via o tempo todo aquele corpo se mexendo como um pedido ou mais que isso, uma súplica ao sexo.
E costumava pensar comigo mesmo - qualquer dia me canso só de olhar...