sexta-feira, janeiro 25, 2008

Uma saga Rondonipolitana - meu diário de viagem

Dia 7


Quinta foi o dia mais tranqüilo de todos. Com o joelho machucado e dilatado, preferi ficar em casa a sair vendo gente pela rua. Acabei tendo que desmarcar alguns encontros, e passei boa parte da manhã ganhando tempo aqui no Genebra. De tarde fui pra casa da Renata. Foi bom, fiquei de conversê com ela e com a irmã, Mariana, outra das pessoas que eu só conhecia por internet e que tinha grande vontade de conhecer pessoalmente. Ela é uma pessoa linda, e está grávida, com uma barriga enorme e radiante, o que em minha opinião a deixa mais admirável. Ficamos lendo e gastando tempo até o Renan chegar do trabalho. Terminei, enfim, de ler O Perfume, o tal livro genial emprestado pela chefa.
Ficamos em casa, de noite, comendo amendoim torrado, jogando conversa fora e bebendo cerveja.


Mariana, uma grávida serelepe: testando cores de tintas na parede do quarto novo.


Dia 8

Talvez o que acabou sendo o melhor dia da semana. A saída da noite prometia: Unir (Universidade Federal de Rondônia), campus da BR, longe cuma’porra. Umas bandas locais iriam tocar em mais uma das malucas festas que rolam lá, e entre o público estariam os acampados de todo Brasil participantes do Encontro Nacional de Geografia. Eu, particularmente, queria ouvir uma banda: a extinta T.R.A.P., que tinha se reunido pra fazer uma espécie de último show, e então provavelmente ver meu camarada Neto Cebola e sua guitarra. De tarde eu tinha ido à loja da Nên, vê-la, e depois fui de novo à casa do Paulo, finalmente ver a Bárbara Panda Gorda e dar um abraço apertado na criatura. Acabaríamos nos vendo novamente mais tarde, na Unir.
Acontece que, chegando lá, as coisas foram bem diferentes do que imaginamos. Alguém aí já foi num show de Marcelo D2? Sabe a fumaça que fica no ar, aquele aroma específico de um vegetal específico queimando numa celulose específica? Nada contra, mas eu não tava a fim. Isso misturado à chuva, mato, lama, uma galera doida batucando, cerveja Brahma, e meu joelho podre. Duas das bandas já não iam mais tocar, coisa que só soubemos depois, e que a Bruna não fez questão de avisar (a Bruna é uma mocinha musical e bonita que estava com a gente, outra desse caso de internet / não conheço pessoalmente, amiga do Renan e da Renata). Acabou que não ficamos pra ver a T.R.A.P., o tempo estava péssimo, a estrada de volta era ruim e todos estávamos cansados. Voltamos para a cidade.
Com uma fome do cão, demos umas voltas até pararmos num restaurante que foi a solução dos nossos problemas. Eu sempre acho que uma boa conversa com risadas e cerveja resolve muita coisa. Terminamos deixando a Bruna em casa, e indo domir quase 4:30h. Até que rendeu. Nessa hora, lá do outro lado da cidade, na Unir, a T.R.A.P. ainda estava pela metade do seu show.

Nota: a T.R.A.P. tem o nome de banda que eu considero entre os melhores de todas que eu conheço. É uma sigla para "Toca Rock Aí Porra!"

4 comentários:

Anônimo disse...

rá! a mariana fazendo arte :)

tá sendo legal relembrar tudo que aconteceu ^^
ah, cê esqueceu de falar do zuber lanche que a gente comprou no mercadinho tatuí :D

Anônimo disse...

ih, olha só. hoje acabou que pintamos de outro verdinho. :)

eu já li o perfume.

(é tão legal o jeito que você conta as coisas.)

parece que não tem conexão nenhuma o que eu escrevo. :D

mas enfim,

Alfaia disse...

TRA,PORRA!

Anônimo disse...

Quando tiver tudo pronto mando foto. Andei pensando em trocar Letras por Decoração. Mas aí o Renan ia falir, sabe né, o sonho dele é ficar decorando casas por aí! hahaha
Obrigada pelo que vc escreveu. :)
Mt bom ter te conhecido.

;D


Beijos.