Vá
e me deixe no escuro
canto imundo e escuro
onde nada eu escuto
mundo feio e escuro
sem proteção nem escudo
na negrura do escuro
algo escárnio e sujo
e da luz ao escumo
algo nada poético
tudo meio sem nexo
tudo muito complexo
poético apoteótico
ao escuro patético
o palhaço patético
poesia patética
sem nexo, apoteótica
poesia sem luz
escura e complexa
suja e sem escudo
desprotegida do escárnio
onde escuto o imundo
hoje morreu meu mundo
complexo sem nexo
poesia textura
onde me desfaço
onde me carnifico
onde me exemplifico
onde me petrifico
minha cura patética
minha cura escura
se acha na poética
poética sem espaço
onde eu me refaço.
Borba,
complexo, confuso, cansado, patético
e nada poético.
quinta-feira, setembro 15, 2005
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
Eu,
que fiz,
tive que ler 3 vezes pra entender.
Borba
Agora eu li duas.
Complexa.
Pra mim, a melhor poesia (sua) dos novos tempos.
Alfaia, cansado também.
E se perguntando como você faz isso!
"Tudo muito complexo"
;)
Eu não sei fazer poesia... :~
mas que se f*!
Hahaha!
Tu és bom guri, tu és bom.
:*
Gostei bastante do final. Se analisarmos a foto... Aí sim, fecha toda a idéia.
Filipux
Asa ritmada.
Gostei.
Thiago Cauduro
Postar um comentário