quinta-feira, setembro 15, 2005

Jefferson Memorial - Washington - District of Columbia

Proposta: Corrupção no Brasil
Aluno(a): Filipe Mesquita

Título: Degradação humana...

Após o 16º aniversário, todos os brasileiros (natos ou não) adquirem o nobre direito de votar. E, de acordo com os princípios básicos da democracia consagrada na Grécia Antiga, escolher os rumos tanto da cidade onde moram, do Estado onde vivem quanto do País onde nasceram. E quanto aos políticos que estão do outro lado?

Criança chata: "Ah, Filipe, já lemos esse texto!"
Filipux: "Leia até o final, por favor!"

No dia marcado para o pleito eleitoral, os eleitores vão (obrigatoriamente) às urnas e através de suas convicções, mesmo que algumas compradas, votam no candidato desejado.
Assim que eleitos, os escolhidos não pensam mais em defender o que por tanto suaram em palanques eleitorais. Eles vão tornando-se imprudentes até virarem o típico "político brasileiro"; tipo de homem, cujo único sentimento verdadeiro é a falta de sentimento, somada à arrogância impertinente e uma descarada e já consagrada arte de mentir. Iniciando, com isso, uma onda abestalhada de peversão dos princípios éticos (isto é, a corrupção).
O sujeito chega ao sexto mandato. Agora, para ele, a essência da política consiste em apenas lutar bravamente pela posse ainda mais duradoura de uma "mamadeira de leite de ouro" para si e para sua família. Quanto mais ele depende dessa fonte, com mais afinco luta por ela. A cada instante que o cinto aperta ele fareja o começo do fim de tudo, e em cada nova denúncia -- uma ameaça. Com sua honra já perdida, ele recorre à última conseqüência: pede por clemência e verte lágrimas. Quatro anos depois a população o elege novamente.

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No caso do deputado Roberto Jefferson; pessoa a qual este texto, corrigido por uma professora de redação, foi direcionado; serão oito anos. Pelo menos o puto foi cassado (devia ter vertido pelo menos um pouquinho de lágrima!). Durante esse tempo só haverá a memória de um Jefferson em Washington.
Filipux

4 comentários:

Anônimo disse...

Ah, valeu pelo comentário.
E valeu também por me atrpelar :)

Borba. Quase meio puto (com 'p' minúsculo).

Anônimo disse...

O problema é que durante esse tempo e durante todo tempo ele vai ser esquecido da memória do povo.

Aí daqui a alguns anos ele se elege de novo. O mesmo povo burro vota nele. O mesmo povo esquecido.

Muito bom o texto Pux, desculpas aceitas :)

Borba, o singelo.

Anônimo disse...

Ontem um professor meu disse ironicamente que o Jeff vai ser punido.
Vai deixar a política e trabalhar como antes (nessa hora eu não prestei atenção!) e no final das contas ainda vai viver com uma merreca de 12 mil reais, por aí...
Que punição!

Alfaia, o distraído.

Anônimo disse...

"Quem nunca comeu mel quando come se lambusa. Rato magro!"

hahaha. Que figura esse cara, pelo menos ele fala bem, o advogado.

Thiago Cauduro