Pergunte a um florianopolitano do que ele tem medo.Viver longe do mar. O mar é tranqüilo, passa serenidade.Acordar e olhá-lo.
Moro na ilha e longe da praia.Mas eu acordo e lá está o trânsito debaixo da janela.Do outro lado há uma rua escondida, com crianças jogando a bola no telhado, a obra de um prédio, algo que já foi um gramado, agora é terra e mato. E há uma árvore no canto.Há uma casinha com um cachorro marrom preso a essa árvore.Abro a cortina e o vejo, mas ele tá sempre pensativo e nem olha.
Contemplo essa paisagensinha escondida em meio ao urbano e penso. P'ra que serve o mar?
P'ra nada.Seria a morte morar perto dele, por que só vivo pela esperança de um dia ver aquele cachorro se soltar.
Moro na ilha e longe da praia.Mas eu acordo e lá está o trânsito debaixo da janela.Do outro lado há uma rua escondida, com crianças jogando a bola no telhado, a obra de um prédio, algo que já foi um gramado, agora é terra e mato. E há uma árvore no canto.Há uma casinha com um cachorro marrom preso a essa árvore.Abro a cortina e o vejo, mas ele tá sempre pensativo e nem olha.
Contemplo essa paisagensinha escondida em meio ao urbano e penso. P'ra que serve o mar?
P'ra nada.Seria a morte morar perto dele, por que só vivo pela esperança de um dia ver aquele cachorro se soltar.
3 comentários:
Porque você não vai lá e solta o cachorro?
Não é tão fácil (se) soltar (de) algo assim, Mateus. =/
A imensidão do mar me assusta.
acima de tudo em belo texto.
mais nada :/
ALF
Postar um comentário