Sentiu o cheiro no âmago do estômago. O cheiro que parecia ter cor, espessura e textura, tamanho o poder com que penetrava suas narinas, tinha sobretudo peso. Vinha como uma sucessão de sons e seus ecos, rechaçando pela sala, refletindo nas paredes imundas de sangue e caos, criando uma sensação metálica e transparente, vitral e triste. Um espectro visceral que corroia suas entranhas e quebrava suas unhas e fazia ranger seus dentes e arrepiar seus pêlos em uma agonia hedionda e incessante.
E veio a chuva de sapos.
E veio a chuva de sapos.
11 comentários:
não é o cheiro do ralo.
é o perfume das magnólias!
:)
é o suvaco do pedreiro.
Borba,
este seria... o cheio da política do Governo? Ou apenas... de uma desilusão?
Biejos (Des)conexos!
é o sovaco do pedreiro [2]
hm, não era o cheiro do ralo mesmo, era magnólia.
;}
é o cheiro da dor?
gostei daqui.
quanto ao cheiro, espero ao menos nunca me deparar com uma chuva de sapos. Não simpatizo com o animal.
Cheiro da dor na minha opinião.
Ah, propostio, adorei o blog.
;)
é o cheiro dos pés descalços.
Magnólias, Magnólias... E Mateus.
Postar um comentário