Tentou, esforçou-se com sinceridade, mas não conseguiu lembrar da última visita que recebeu.
Enquanto o som da música preenche o espaço vazio da sala, ele se pergunta exatamente o porquê de identificar seus objetos pessoais com etiqueta amarela, com seu nome e sobrenome e, embaixo, seu endereço eletrônico.
Seria normal o procedimento, recomendável, inclusive, se ele não morasse sozinho. Nunca sai de casa, por isso não lê no ônibus. Não possui cachorro nem gato, nem planta nem pelúcia, nem parente nem amigo.
Só possui seu reflexo no espelho, com quem conversa todas as manhãs.
Batidas na porta. Uma encomenda por debaixo. CD de blues e um livro: pediu pela internet. Sorriu, empolgado. E retirou da gaveta algumas etiquetas amarelas, serviriam pra identificar alguns novos objetos pessoais.
Enquanto o som da música preenche o espaço vazio da sala, ele se pergunta exatamente o porquê de identificar seus objetos pessoais com etiqueta amarela, com seu nome e sobrenome e, embaixo, seu endereço eletrônico.
Seria normal o procedimento, recomendável, inclusive, se ele não morasse sozinho. Nunca sai de casa, por isso não lê no ônibus. Não possui cachorro nem gato, nem planta nem pelúcia, nem parente nem amigo.
Só possui seu reflexo no espelho, com quem conversa todas as manhãs.
Batidas na porta. Uma encomenda por debaixo. CD de blues e um livro: pediu pela internet. Sorriu, empolgado. E retirou da gaveta algumas etiquetas amarelas, serviriam pra identificar alguns novos objetos pessoais.
4 comentários:
uma náusea (quase)
:)
é elogio, hein!
Eu também tenho mania de colocar meu nome nas coisas... rs
mania de pertencimentooO :P
só faltou ler o livro novo ouvindo o cd novo...
hihi
>>
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