
"O sonho com outros lugares", ele substitui lendo romances de escritores das mais variadas nacionalidades que o influenciam: lê Wilde para virar narcisista aos 17 anos; Nelson de Carvalho — para encarar a homossexualidade não só como desejo sexual por pinto, mas sim como desejo de ser amado por um semelhante com mesmo membro sexual — aos 18 anos; García Marquez para virar uma Puta (nosso epíteto, não me entenda mal) aos 19 anos; e Sade — para pensar em devassidão e sexo grupal — aos 20. Vai a Marília viver com a irmã aos 18 anos. Lá ele apronta das mais variadas coisas, surgem assim casos oficiais (que logo após serem cometidos são confessados) ou não-oficiais (que até agora pertencem ao anonimato).
Sua vida é atrasada nos últimos três anos graças a sua incompetência em agarriar uma nota suficiente para entrar no concorrido curso na universidade de seus sonhos onde há greves a cada semestre; e socialistas e chavistas (ou os dois juntos, no caso de seu amigo Márcio) todos os dias.
Por dois dos três anos, ele tem de se dedicar a aprender química, matemática, física e biologia e nesse meio tempo é convidado por um dos amigos de infância a participar de um blog. Na época, ele vivia aprontando oficialmente e não-oficialmente, não se preocupando com as matérias acima enumeradas. Fica sem tempo.
No mais longo dos períodos de sumiço, ele recebe seu diploma de francês, faz o seu terceiro vestibular e vai para o litoral com sua família. Lá, em uma praia, seu pai se espanta com sua demasiada magreza e oferece patrocínio para que ele se exercite em uma academia. Ele vai ao Rio de Janeiro e lá, conversando com uma amiga paulistana, lembra de uma citação de Paulo Francis — um dos intelectuais que seu pai esperava que ele se tornasse: "Um intelectual não vai a praia. Intelectual bebe". Ele passa a freqüentar um café desses caros pois tem uma reputação a exercitar (e pensa em destinar o dinheiro da academia para esse fim). E como Paulo Francis compartilhava do Manhattan Connection com outros intelectuais, e morava em Nova Iorque; ele tem o Puteiro, e mora em um Genebra cenográfica, de onde não quer sair.
Tem início a fase bon-vivant.
5 comentários:
bêbada... ahushaushauhsu mas ainda assim: um viva ao bom-vivant! não, dois vivas, porque a ocasião merece! e melhor ainda se fica um brinde também! ahsuhauhsau
:)
adorei as referências e invejei o diploma...
e beber tb faz um bem danado... hehehe
bjo
li o texto três vezes, e a única coisa que consigo dizer é que sou o próximo, e vou penar pra manter o nível metalinguístico de forma real e original.
e viva a putaria!!
texto bom. xD
Abraço. Se cuida.
o bom vivant quer se soltar??
putaria demais dá nisso...
isso aqui tá melhorando.
:P
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