Não encontrou as etiquetas. Droga! Tinha novamente esquecido de comprá-las.
Lembrou da facilidade com que esquecia das coisas, como no dia em que reencontrou num supermercado a garota por quem foi apaixonado durante todo o ensino médio, e não lembrou do nome dela. Ou ainda do aniversário de sua mãe, quando esqueceu de lhe mandar um cartão por e-mail.
Pôs o CD novo no som, pensando na necessidade estética de comprar um toca-discos, daqueles bem antigos. Folheou o livro, passando página por página, sentindo a textura do papel amarelado entre os dedos e o cheiro de coisa nova que tanto o inebriava.
O telefone começou a tocar. Deve ser engano.
Abriu uma gaveta. Etiquetas! Mas eram etiquetas rosas, guardadas há tempos. A maioria estava rabiscada com o mesmo nome feminino. Lembranças de uma garota por quem ele foi apaixonado durante todo o ensino médio.
Não gostava de etiquetas rosas, tinha que ser das amarelas. Nota mental: comprar etiquetas amarelas no próximo pedido.
O telefone continuava tocando.
Pôs o CD novo no som, pensando na necessidade estética de comprar um toca-discos, daqueles bem antigos. Folheou o livro, passando página por página, sentindo a textura do papel amarelado entre os dedos e o cheiro de coisa nova que tanto o inebriava.
O telefone começou a tocar. Deve ser engano.
Abriu uma gaveta. Etiquetas! Mas eram etiquetas rosas, guardadas há tempos. A maioria estava rabiscada com o mesmo nome feminino. Lembranças de uma garota por quem ele foi apaixonado durante todo o ensino médio.
Não gostava de etiquetas rosas, tinha que ser das amarelas. Nota mental: comprar etiquetas amarelas no próximo pedido.
O telefone continuava tocando.