Pois é, e assim acabaram-se meus dias de agitação numa terra onde o que eu menos tive pelos anos que lá morei foi isso. Eu era um rapaz tacato, tranqüilo e pacato. E foi bom crescer aqui em Salvador como eu acho que cresci, e depois voltar, rever aquelas pessoas que consideramos amigos essenciais, sangues, sentir aquele calor, aquela poeira, aquela alegria.
Da viagem ficam as saudades, a nostalgia, quem sabe a utópica idéia de reencontrar mais uma vez todos eles, juntos, lá, como foi dessa vez. Ficam as saudades de quem fez questão de me ver, de me ligar, de me procurar pra dar um abraço, que seja. O agradecimento pra quem já sabe, e a quem sabe que eu nem preciso falar nada, eu agradeço por tudo.
Não é que tenha sido sacrificante pra mim, mas de qualquer forma é complicado sair de um lado ao outro do Brasil quando você não é abastado financeiramente (e eu não sou) ou não tem um clone (e eu não tenho). Segunda-feira o trabalho me espera apinhado no escritório.
Não é que tenha sido sacrificante, e não foi. Foi ótimo, genial, do rocha, e eu só fiz isso, e faria um milhão de vezes se pudesse, pelos meus verdadeiros amigos.